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Aguarde que ai vem coisa nova!

Concursos, #01

Para quem adora participar de concurso, deleite-se com várias opções. Tem para todos os gostos! Além dos concuros indicados na imagem acima, também existem outros onde você pode participar e concorrer a prêmios. Dê uma olhada:

» 1º Prêmio MUHM de Fotografia
O Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM) promove o seu primeiro concurso de fotografia: o 1º Prêmio MUHM de Fotografia, com o tema “As Faces da Saúde”. É voltado para fotógrafos profissionais e amadores que tenham registros sobre prédios de hospitais, centros e postos de saúde, atendimento médico, pacientes, entre outros, de todo o Brasil. Inscrições até dia 25 de maio.

» Festival Atibaia de Cultura
Com suas inscrições até dia 18 de setembro, o 7º Festival Internacional da Imagem Fotográfica em Atibaia seleciona trabalhos de fotógrafos profissionais ou amadores – cidadãos residentes no Brasil – que se encaixem nas 2 categorias propostas pelo concurso:Tema Livre ou “A Cultura Afro-Brasileira”.
Regulamento você vê por aqui.

» III Salão Nacional de Fotografia de Araraquara
A temática livre do concurso do Salão Nacional de Fotografia de Araraquara abre inscrições aos fotógrafos residentes em território nacional até dia 20 de junho de 2009. Divido em duas categorias: fotografia colorida e fotografia branco&preto; cada participante poderá inscrever até 04 (quatro) fotografias em cada. Veja mais por aqui. 

» 2º Concurso Nacional de Fotografia CONSIGO A MELHOR IMAGEM
Com o abrangente e convidativo tema “Poesia de Luz”, fotógrafos profissionais e amadores de todo o Brasil poderão inscrever seus trabalhos nas 3 categorias Fotojornalismo / Fotografia de Eventos / Livre. Até o dia 30 de junho, o regulamento e a ficha de inscrição estarão disponíveis no hot-site do concurso hospedado no site da Consigo.


Tem também concurso gringo pra quem gosta de se aventurar além-mar:

» Nature & Outdoor Photography
Prazo final do concurso: 30 de abril.

» “THE ECOLOGICAL REALITY”
Inscrições também até dia 30 de abril.

» 2° Salón Internacional Virtual
Inscrições até 7 de maio de 2009.

» Photo for Peace - Photo for Tolerance
Inscrições até dia 30 de maio. Tem categoria para estudantes e o prêmio é em euro!

[post original da Analice, mas postado pelo Yuri devido a alguns probleminhas técnicos]

Do Flickr #02

sem título, de Filipe Acácio.

Do Flickr #01

DSC_0117 , do Salgadovictor.

Os alvos de abril

Durante os próximos dias, o CaixaClara seguirá por dois percursos da fotografia contemporânea em Fortaleza.

O primeiro alvo está no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC - Av. da Universidade, 2854, bairro do Benfica). Abrindo a programação do Encontro Internacional da Imagem Contemporânea aqui em Fortaleza, a exposição In Corporeo traz uma mostra fotográfica com as imagens de Silas de Paula, Francesca Nocivelli e Tiago Santana. Visitaremos a exposição e em breve publicamos as impressões do evento aqui.

O segundo alvo estreia nesta sexta-feira (3). 

O Curso de Fotografia da Casa Amarela, em Fortaleza, vai abrir uma exposição do que foi produzido pelos alunos do curso de férias. A Introspecções terá 47 imagens que mostram o olhar dos alunos por diversos lugares da cidade. A mostra ficará exposta até o dia 4 de maio, no Centro Cultural Oboé-Anexo (Rua Almirante Barroso, 734, na Praia de Iracema), das 8h às 18h e, o melhor: gratuito. O CaixaClara deve visitá-la em breve também.

E continuem fotografando!

Nova colaboradora

A CaixaClara recebe Analice Diniz como nova colaboradora deste blogue de fotografia. A moça estuda Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Ceará e deve ajudar a manter a Caixa funcionando. Mais contatos dela, aí ao lado.

Boas vindas, Analice!

Andreas Gursky - os órgãos e os rastros do gigante

Existem pessoas que têm a vida resumida para se alcançar um só objetivo, seja no trabalho, na convivência com as pessoas, ou na arte. Na fotografia, Andreas Gursky deve ter descoberto o dele durante a época em que manteve contato com os Becher. O alemão, nascido em 1955, aproveitou o contato próximo com o casal de fotógrafos na Escola de Dusseldorf para reparar o modo como Bernd e Hilla Becher tratavam a fotografia.

As fotografias do casal sempre retratavam o desgaste da era de produção capitalista no pós-1945, fotografando ruínas de galpões, silos e indústrias abandonadas. Enquanto os tutores registravam em preto&branco o fim da época de produção em seu aspecto mais bruto, Gursky notava que uma nova era do capitalismo surgia. Decidiu fotografar detalhes desse novo tempo, daquilo que provavelmente no futuro será lembrado, possivelmente de modo assombroso, como os resquícios da presença humana sobre o planeta.

Talvez o contato com representantes da vanguarda pós-1945 durante a época em que era estudante provocou em Gursky uma mudança no padrão da linguagem fotográfica, uma contribuição importante. Suas fotos ora são como radiografias coloridas de órgãos vitais da sociedade moderna, por outra são registros dos efeitos da passagem dos homens pelo mundo.

Com uma preferência pelo formato horizontal, repetições de elementos e a miniaturização de elementos, o fotógrafo molda o discurso das suas fotos para retratar o grandioso. Além disso, a partir dos anos 90 ele iniciou o trabalho com ampliações de mais de 5 metros de altura, possibilitando uma riqueza de detalhes muito grande às suas fotos. Seus últimos trabalhos refletem um interesse pela imagem digital, trabalhando com sobreposições de elementos como a série Dubai Worlds, de 2008.

"Minha preferência por estruturas limpas é resultado de um desejo - talvez ilusório - em continuar seguindo o rumo das coisas e manter minha presença pelo mundo" - Andreas Gursky.

Em Gursky, o capitalismo das últimas décadas se transforma em um exuberante colosso. Miniaturizados nas imagens, nós encaramos a grandiosidade pavorosa da sociedade contemporânea. São como uma pequena fagulha de sublime, lançando assombro e temor a quem olhar através do grande, do caro e do global.

Collin LaFleche - RIGHT AFTER

"Em dezembro de 2006 eu conheci Will e seu grupo de amigos, que cresceram em Nova York e conviveram entre si durante a maior parte de suas vidas. Naquela época, eles estavam no seu último ano do colégio. Essas imagens foram feitas ao longo do ano, seguindo e documentando um tempo de transição da adolescência para a vida adulta: o fim do colégio, o último verão juntos, e a ida para a universidade" - Collin LaFleche.

Collin LaFleche é estaduniense nascido em 1987 em Newton. Atualmente ele estuda Fotografia na Universidade de Nova York, além de trabalhar na mesma cidade. Já teve trabalhos reproduzidos na V Magazine e na ISO Magazine.
RIGHT AFTER é a série explicada pelas palavras do próprio LaFleche no começo desse post. Uma seleção de doze fotos da série compôs o ensaio que recebeu menção honrosa na categoria estudantil do New York Photo Awards 2008, um dos grandes salões do circuito internacional de fotografia contemporânea.
As fotografias trazem as impressões documentais do rapaz frente ao grupo de amigos, como ele próprio descreve muito bem. Mesmo partindo de um ponto particular, o grupo de amigos de Will, as imagens são carregadas de elementos que mostram o que é ser jovem em Nova York ou em qualquer outra parte do planeta. Demonstrações de afeto, amizade, olhares perdidos, cigarros e álcool, e o clima noturno ou de ambiente fechados evocam o estranho período de entrada na vida adulta, refletindo as aflições, os medos, o hedonismo e a euforia dessa época da vida.

O mais interessante das fotos é que procuram romper com a estética clássica que impregna a fotografia documental, de composições previsíveis e disparos não tão espontâneos, sendo um bom exemplo contemporâneo de releitura da fotografia documental.
A câmera, dispositivo, não é utilizada somente como mero aparelho para retratar o que é visto, mas vai além. LaFleche consegue transmitir a experiência vivida pelo fotógrafo, que se vê sua própria imagem naquilo que fotografa.

Tammy Rae Carland - Lesbian Beds

Tammy Rae Carland é fotógrafa, além de ter trabalhos mais experimentais com outros tipos de mídia. Ela ensina no departamento de fotografia do California College of the Arts. Já teve resenhas de seus trabalhos publicadas pelo The New York Times, Los Angeles Times, The Wire, Spin, e em outros grandes veículos. Ela também é fanzineira ("A Girl's Guide to Taking Over The World" e "I (coração) Amy Carter") e entusiasta da produção independente cultural nos EUA, além de ativista em defesa da diversidade sexual.

Outras fotos do ensaio "Lesbian Beds" estão bem aqui.

Fotógrafo de hoje: Rodney Smith.

Filho de um empresário bem sucedido, encantou-se por fotografia através da sala de revelação, quando criança. Anos depois decidiu se dedicar à fotografia. Demonstra nas suas fotos claras influências de outros grandes artistas, como o fotógrafo Ansel Adams, um mestre no tratamento técnico da fotografia p&b, e o pintor René Magritte, uma das figuras-chave do surrealismo.
Juntem esses elementos com um domínio evidente de luz e contrastes, e composições elegantemente audaciosas.
Pronto: aí está Rodney Smith.

"Eu sempre me apaixonei por todo mundo que já fotografei, talvez. Se eram mulheres, eu as desejava; e se eram homens, eu os admirava. Eu nunca fotografei alguém que não gostasse." - Rodney Smith.

Hoje o fotógrafo trabalha em fotografia comercial, mas ainda continua publicando, expondo, palestrando e ensinando fotografia. Já trabalhou para clientes grandes como American Express, I.B.M., Starbucks Coffee, VISA e a The New York Times Magazine.

"Você tem um problema intrinseco como fotografo que é ter um mundo tridimensional. Você tem um mundo onde existem sons e sensações, que tem todo tipo de ambientações - é extremamente complexo em cada um dos seus detalhes - tonalidades, estética, modos de contraste, tudo. Você tem de tomar esse mundo através da sua experiência e traduzir isso para um pedaço bidimensional de papel e fazer com que isso se torne vivo novamente para alguém que nunca experimentou aquilo antes. E você faz isso emocionalmente." - Rodney Smith.

Você pode ver mais fotos de Rodney Smith no seu portfolio e algumas impressões do que ele pensa neste link, via Kodak Legends Online.

Concursos de janeiro

Já faz um tempo que entramos em janeiro e nada melhor do que alguns concursos fotográficos pra participar. Leiam o edital com atenção, separem as melhores fotos e enviem.
Só procurem não deixar pra última hora... O aperreio sempre é maior.

Concursos de janeiro:

Prêmio Nacional De Fotografia Pierre Verger
Organizado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
» Inscrições até 21 de janeiro de 2009. E não é pago.
» Trabalho autoral, entre 10 e 30 fotos
» Prêmio: R$ 30.000 como o Prêmio Pierre Verger e R$ 30.000 para organização da exposição do trabalho em Salvador.
Mais informações aqui.


2º Concurso Universitário de Fotografia Sony-Fotografe
Organizado pela Sony do Brasil e pela revista Fotografe Melhor
» Inscrições até dia 15 de janeiro. Não é pago, mas precisa de uma ficha de inscrição.
» O tema geral é “Meu olhar sobre o Brasil”. Máximo de 3 fotos, sendo somente 1 foto selecionada.
» Prêmio: A lista pode ser lida aqui.
Mais informações no regulamento.


1º Concurso Abralatas de Fotografia
Organizado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas)
» Prazo até dia 20 de janeiro. E a inscrição não é paga.
» O tema, segundo o edital, é “a lata de alumínio no dia-a-dia do brasileiro, em seus variados locais de venda e consumo por públicos diversos”.
» Podem ser enviadas até cinco fotos.
» R$ 5.000 para o primeiro colocado, R$ 3.000 para o segundo, e R$1.500 para o terceiro colocado.
Mais informações bem aqui neste link.


WedComp08
» Concurso internacional para fotografos de casamento.
» O prazo é até dia 15 de janeiro. E é pago!
» As categorias são: Preparativos, Cerimônia, Retrato e Recepção.
Mais informações aqui.

Com informações da Confederação Brasileira de Fotografia. Mais concursos podem ser encontrados lá.